LA CONSERVACIÓN DEL PATRIMONIO CULTURAL SUMERGIDO

Las características de los ambientes húmedos y/o subacuáticos permiten la creación de las condiciones óptimas que van a favorecer la conservación de los elementos arqueológicos de naturaleza orgánica de un modo extraordinario. Gracias a estas condiciones particulares, los arqueólogos han podido documentar y, en algunos casos, extraer a la superficie elementos únicos y excepcionales, conservados a través de los siglos y que de otro modo sólo conoceríamos a través de las ilustraciones o nuestra imaginación. Desgraciadamente, estos bienes culturales son puestos en peligro desde el mismo momento de su descubrimiento ya que, una vez se procede a su extracción para incluirlo en colecciones museográficas, las nuevas condiciones ambientales comienzan a afectar radicalmente la naturaleza de los objetos.

Las estrategias de musealización, aunque efectivas para la transmisión de los bienes culturales a la sociedad, tiene diversos e importantes inconvenientes. En primer lugar, requieren una importante inversión económica para financiar las instalaciones y componentes específicos indispensables para la aplicación de los tratamientos previos (polimerización, liofilización, impregnación en PEG, rayos gamma…) de conservación. Por otra parte, es necesario disponer de un personal altamente especializado y con la experiencia necesaria para poder ejecutar los tratamientos preventivos y de conservación, de forma estable y permanente. Por todo ello, dado los costes y el riesgo para la integridad que supone la extracción de los bienes culturales, muchos países han optado por descartar la extracción de los restos arqueológicos (especialmente lo de naturaleza orgánica) y se decantan por otras soluciones más baratas y fiables.

La conservación in situ de los pecios es una elección cada vez más frecuente por motivos muy variados. Requiere una inversión económica mínima, permite una conservación adecuada de los restos arqueológicos y, por último, permite completar las rutas culturales con la creación de circuitos sumergidos. Estos circuitos no sólo representan una aportación cultural, sino que también suponen una revitalización de la economía local, desde la gestión de las visitas de los lugares arqueológicos a los beneficios indirectos de este turismo subacuático.

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V Journées Transnacionales de Travail

LA CONSERVATION DU PATRIMOINE CULTUREL SUBMERGÉ

 

Les caractéristiques des climats humides et/ou subaquatiques permettent la création des conditions parfaites qui vont favoriser la conservation des éléments archéologiques de nature organique d'une manière extraordinaire. Grâce à ces conditions particulières, les archéologues ont pu documenter et, dans quelques cas, extraire à la surface des éléments uniques et exceptionnels, conservés au travers des siècles et qu'autrement nous connaîtrions seulement grâce à des illustrations ou grâce à notre imagination. Malheureusement, ces biens culturels sont mis en danger dès leurs découvertes puisque, une fois son extraction réalisée pour les inclure dans des collections muséographiques, les nouvelles conditions environnementales commencent à affecter radicalement la nature des objets.

Les stratégies muséographiques, bien qu'effectives pour la transmission des biens culturels à la société, comportent divers inconvénients importants. En premier lieu, elles requièrent un important investissement économique pour financer les installations et les composants spécifiques indispensables pour l'application des traitements préalables (polymérisation, lyophilisation, imprégnation en PEG, rayons gamma …) de conservation. Par ailleurs, il est nécessaire de disposer d'un personnel hautement spécialisé et avec l'expérience nécessaire pour pouvoir exécuter les traitements préventifs et de conservation, de façon stable et permanente. Par conséquent, étant donné les coûts et le risque pour l'intégrité que suppose l'extraction des biens culturels, beaucoup de pays ont choisi d'écarter l'extraction des restes archéologiques (spécialement ceux de nature organique) et se tournent vers d'autres solutions moins chères et fiables.

La conservation in situ des épaves est un choix de plus en plus fréquent pour des motifs très variés. Elle requiert un investissement économique minimal, permet une conservation adéquate des restes archéologiques et, finalement, permet de compléter les routes culturelles avec la création de circuits submergés. Ces circuits ne représentent pas seulement un apport culturel, mais supposent également une revitalisation de l'économie locale, de la gestion des visites des lieux archéologiques aux bénéfices indirects générés par ce tourisme subaquatique.

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V Jornadas Transnacionais de Trabalho

A CONSERVAçÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL SUMERSO

 

As características das atmosferas húmidas e/ou subaquáticas permitem a criação de condições que favorecerem a conservação dos elementos arqueológicos de natureza orgânica de um modo extraordinário. Graças a estas condições particulares, os arqueólogos puderam documentar e, em alguns casos, extrair à superfície elementos únicos e excepcionais, conservados ao longo de séculos e que caso contrário só conheceríamos pelas ilustrações ou através da nossa imaginação. Infelizmente, estes bens culturais estão em perigo desde o momento da sua descoberta, já que, uma vez extraídos para inclusão em coleções museográficas, as novas condições ambientais começam radicalmente a afetar a natureza dos objetos.

As estratégias de musealização, embora decisivas para a transmissão dos bens culturais para a sociedade, têm inconveniências diversas e importantes. Em primeiro lugar, exigem um importante investimento económico para financiar as instalações e componentes específicos indispensáveis para a aplicação dos tratamentos prévios (polimerização, liofilização, impregnação em CAVILHA, gama de raios) de conservação. Por outro lado, é necessário ter uma equipa altamente especializada e com a experiência necessária para poder executar os tratamentos preventivos e de conservação, de um modo estável e permanente. Por tudo isto, dadas as despesas e o risco para a integridade que supõe a extração dos bens culturais, muitos países optaram por descartar a extração dos vestígios arqueológicos (especialmente os de natureza orgânica), decantando-os para outras soluções mais baratas e mais seguras.

A conservação in situ dos destroços é uma escolha cada vez mais frequente por diversas razões. Requer um investimento económico reduzido, permite uma conservação apropriada dos vestígios arqueológicos e, ultimamente, permite completar as rotas culturais com a criação de circuitos submersos. Estes circuitos não só representam uma contribuição cultural, mas também supõem uma revitalização da economia local, desde a gestão das visitas dos lugares arqueológicos aos benefícios indiretos do turismo subaquático.

Bienvenus ao Margullar.